segunda-feira, 10 de junho de 2013

Paris

Eu gosto de escrever sobre as viagens que faço. Não são muitas, mas com certeza são intensas. Resolvi escrever um pouco sobre minhas viagens feitas em anos anteriores. Todas estão muito bem documentadas e gostaria de compartilhar aqui minhas impressões sobre diversos lugares no Brasil e no mundo onde já estive.
Pra começar bem, vou relembrar Paris. Ela é a cidade mais visitada do mundo e estando lá você pode saber o motivo. É uma cidade maravilhosa, mas isso todo mundo já sabe, por isso não vou ficar falando muito sobre o que todo mundo vê. Eu tive a oportunidade de passar meu aniversário lá, em 2010, com grandes amigos.



Neveeeeee


Com a japinha (Nathália Kato)















Eu ainda posso lembrar meu plano inicial: Ficar em Paris por 4 dias e depois ir para Berlim, já que eu tinha ingressos pra assistir a Filarmônica de Berlim no dia 11/12 (Dia do meu aniversário). Mas a companhia aérea acabou cancelando o voo por causa da neve. Mas acabou que foi muito bom continuar lá ter mais 3 dias pra conhecer as coisas. 
Eu acho que Paris foi uma experiência muito boa. Eu lembro de uma coisa que me fez pensar sobre o quão diferentes podem ser as pessoas. Duas situações completamente opostas.
No primeiro caso, uma visita ao Louvre. Eu esqueci que os franceses não gostam, em geral, de falar outro idioma que não seja francês. Nathália perguntou pro cara da bilheteria se ele falava inglês, e ele foi extremamente estúpido com a gente, falando alto e apontando o dedo. Daí nós fomos imediatamente para outro atendente. Ficamos sem palavras porque não consigo imaginar um lugar mais internacional do que o Louvre, e falar inglês deveria ser um requisito básico pra trabalhar lá, o que não era o caso do "papel de embrulhar pregos" que atendeu a gente nesse dia.
No segundo caso, nesse mesmo dia, estávamos completamente perdidos. Ficamos parados em frente a uma das estações do metrô, tentando achar o caminho pra chegar até a casa onde estávamos hospedados. Nathália estava com um sapato muito ruim, que não era impermeável, e estava nevando. Ela realmente tava passando mal, quando de repente, surge uma senhora de uns 70 anos, saindo do metrô e nos vê lá, parados, com cara de nada procurando coisa nenhuma, e perguntou em inglês, francês e espanhol se nós precisávamos de ajuda. Confesso que já fiquei feliz só por ela ter perguntado isso. Ela ficou conosco até resolvermos tudo o que precisávamos. Ela foi tão generosa que a gente até ficou com um pouco de vergonha. Mas ficamos muito agradecidos, e ela ficou muito feliz de ter nos ajudado. Eu acho que o mundo precisa de mais pessoas como a senhora idosa que nos ajudou e menos de pessoas como o cara do Louvre. 

Na parte da culinária, o que pude perceber é que o equivalente francês para o arroz é a batata. Em geral, qualquer prato básico tem algum tipo de batata. Lembro que nós fomos num restaurante e não tinha cardápio em inglês, e os caras que atendiam também não falavam nada de inglês (mas foram legais e tentaram ajudar), daí a gente acabou pedindo qualquer coisa, no chute mesmo, e sabe o que veio? Peixe com batatas e.......chocolate quente...kkkkkkkk. Queria ter feito uma foto da nossa cara quando a comida chegou. Uma coisa que comemos muito porque era barato e tinha em todo lugar foi quiche. Eu lembro que nós comemos muito bem, em geral, até nos lugares onde não entendíamos nada do que estava no cardápio. Mas em geral é caro também.






No mais, a viagem foi ótima. É uma cidade que vale muito a pena conhecer. Programar vários dias por lá pode ser muito bom. Portadores de passaporte brasileiro não precisam de visto para viagens de até 90 dias, ou seja, se você quiser passar suas férias lá, pode programar de cabeça fria. Paris é uma cidade cara, então se programe pra isso também. Você vai gastar euros rapidamente por lá. Eu tive a sorte de ter amigos morando lá, e não precisei ficar em hotel, mas se você precisar e não tiver frescura com isso, tem opções muito em conta, como o F1 (Que é igual no mundo todo). Deixar isso nas mãos de uma agência de viagens pode ser a solução. Eu particularmente não gosto muito. Gosto de programar minhas viagens, assim posso fazer coisas fora dos roteiros "clichês" que todo mundo faz. Acho mais interessante.     

Visitar Paris é muito legal. Se vocês tiverem oportunidade, conheçam também!!!


Abraço pra todo mundo
























  

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