domingo, 16 de junho de 2013

Entendendo a Guerra da Coreia

Nestes tempos de ameaças de conflitos armados na península coreana, fontes que tragam informações confiáveis estão em falta, sobretudo se considerarmos que a Globo é uma das únicas fontes que existem no Brasil para esse tipo de informação. Esses dias eu terminei a leitura de um livro esclarecedor no que se refere ao conflito coreano e seu contexto. Falo de A Guerra da Coreia: Nem vencedores, nem vencidos, de Stanley Sandler. 






Pra mim, esse livro foi um achado. É muito difícil encontrar uma publicação em português tão rica em detalhes quanto essa. Acho que sobre o livro, prefiro que as pessoas leiam e tirem suas próprias conclusões a respeito das análises do professor Sandler. Eu concordo com ele em praticamente tudo, e esse livro nos dá uma ideia muito boa e nos ajuda a entender em pouco sobre o que o ocorre nas Coreias e o porque desse conflito ser tão problemático. Creio ser uma leitura indispensável pra quem quer se livrar de todas essas besteiras sobre a Coreia que vemos na TV e nos noticiários brasileiros.

Aproveitando esse post, lembrei de um filme que assisti a um tempo e que achei muito bom, bom mesmo. Welcome to Dongmakgol e a sinopse é a seguinte:

Guerra da Coréia, 1950. Após uma batalha, soldados de ambos os lados - Coréia do Norte, comunista e Coréia do Sul, capitalista - acabam se encontrando em Dongmakgol, um vilarejo que não sabe nada do que está acontecendo na própria Coréia!
Com isso, a confusão acontece! Como convencer um povo pacífico de que está acontecendo uma guerra lá fora e que os inimigos são os soldados que estão com o uniforme diferente?
É um filme incrível, talvez o meu filme coreano preferido. Tem uma fotografia linda, técnicas de filmagem absurdas, humor, cenários belíssimos (a própria Dongmakgol é uma pintura!), e personagens carismáticos ao extremo!
Sei que um fansub já legendou esse filme, mas a nossa versão é a DVD-RIP, com toda a qualidade JDRAMA, em um filme lindo que deve ser visto por todos e que, com certeza, vai responder a uma pergunta: para quê servem as guerras?     


Essa sinopse está no site de onde baixei o filme. Acho que os links ainda funcionam. As legendas estão em português. É um filme realmente legal.
Há uma versão em espanhol no youtube, pra quem não tiver paciência de baixar e entender espanhol, claro.

Quanto ao livro, eu o comprei a algum tempo na estante virtual, mas não o encontrei mais, infelizmente, então não tenho como indicar links de onde comprar. A página da editora que está no livro não funciona mais, então a única opção é procurar em sebos. Se vocês conseguirem alguma informação, escrevam aqui, por favor. Boa sorte!


Abraço pra todo mundo!









segunda-feira, 10 de junho de 2013

Paris

Eu gosto de escrever sobre as viagens que faço. Não são muitas, mas com certeza são intensas. Resolvi escrever um pouco sobre minhas viagens feitas em anos anteriores. Todas estão muito bem documentadas e gostaria de compartilhar aqui minhas impressões sobre diversos lugares no Brasil e no mundo onde já estive.
Pra começar bem, vou relembrar Paris. Ela é a cidade mais visitada do mundo e estando lá você pode saber o motivo. É uma cidade maravilhosa, mas isso todo mundo já sabe, por isso não vou ficar falando muito sobre o que todo mundo vê. Eu tive a oportunidade de passar meu aniversário lá, em 2010, com grandes amigos.



Neveeeeee


Com a japinha (Nathália Kato)















Eu ainda posso lembrar meu plano inicial: Ficar em Paris por 4 dias e depois ir para Berlim, já que eu tinha ingressos pra assistir a Filarmônica de Berlim no dia 11/12 (Dia do meu aniversário). Mas a companhia aérea acabou cancelando o voo por causa da neve. Mas acabou que foi muito bom continuar lá ter mais 3 dias pra conhecer as coisas. 
Eu acho que Paris foi uma experiência muito boa. Eu lembro de uma coisa que me fez pensar sobre o quão diferentes podem ser as pessoas. Duas situações completamente opostas.
No primeiro caso, uma visita ao Louvre. Eu esqueci que os franceses não gostam, em geral, de falar outro idioma que não seja francês. Nathália perguntou pro cara da bilheteria se ele falava inglês, e ele foi extremamente estúpido com a gente, falando alto e apontando o dedo. Daí nós fomos imediatamente para outro atendente. Ficamos sem palavras porque não consigo imaginar um lugar mais internacional do que o Louvre, e falar inglês deveria ser um requisito básico pra trabalhar lá, o que não era o caso do "papel de embrulhar pregos" que atendeu a gente nesse dia.
No segundo caso, nesse mesmo dia, estávamos completamente perdidos. Ficamos parados em frente a uma das estações do metrô, tentando achar o caminho pra chegar até a casa onde estávamos hospedados. Nathália estava com um sapato muito ruim, que não era impermeável, e estava nevando. Ela realmente tava passando mal, quando de repente, surge uma senhora de uns 70 anos, saindo do metrô e nos vê lá, parados, com cara de nada procurando coisa nenhuma, e perguntou em inglês, francês e espanhol se nós precisávamos de ajuda. Confesso que já fiquei feliz só por ela ter perguntado isso. Ela ficou conosco até resolvermos tudo o que precisávamos. Ela foi tão generosa que a gente até ficou com um pouco de vergonha. Mas ficamos muito agradecidos, e ela ficou muito feliz de ter nos ajudado. Eu acho que o mundo precisa de mais pessoas como a senhora idosa que nos ajudou e menos de pessoas como o cara do Louvre. 

Na parte da culinária, o que pude perceber é que o equivalente francês para o arroz é a batata. Em geral, qualquer prato básico tem algum tipo de batata. Lembro que nós fomos num restaurante e não tinha cardápio em inglês, e os caras que atendiam também não falavam nada de inglês (mas foram legais e tentaram ajudar), daí a gente acabou pedindo qualquer coisa, no chute mesmo, e sabe o que veio? Peixe com batatas e.......chocolate quente...kkkkkkkk. Queria ter feito uma foto da nossa cara quando a comida chegou. Uma coisa que comemos muito porque era barato e tinha em todo lugar foi quiche. Eu lembro que nós comemos muito bem, em geral, até nos lugares onde não entendíamos nada do que estava no cardápio. Mas em geral é caro também.






No mais, a viagem foi ótima. É uma cidade que vale muito a pena conhecer. Programar vários dias por lá pode ser muito bom. Portadores de passaporte brasileiro não precisam de visto para viagens de até 90 dias, ou seja, se você quiser passar suas férias lá, pode programar de cabeça fria. Paris é uma cidade cara, então se programe pra isso também. Você vai gastar euros rapidamente por lá. Eu tive a sorte de ter amigos morando lá, e não precisei ficar em hotel, mas se você precisar e não tiver frescura com isso, tem opções muito em conta, como o F1 (Que é igual no mundo todo). Deixar isso nas mãos de uma agência de viagens pode ser a solução. Eu particularmente não gosto muito. Gosto de programar minhas viagens, assim posso fazer coisas fora dos roteiros "clichês" que todo mundo faz. Acho mais interessante.     

Visitar Paris é muito legal. Se vocês tiverem oportunidade, conheçam também!!!


Abraço pra todo mundo