Em novembro de 2009 estive em Santiago do Chile para buscar mais uma clarineta construída pelo professor, clarinetista e construtor de clarinetes Luis Rossi. Essa viagem foi particularmente diferente das demais, pois já conhecia a cidade e pude desfrutar um pouco melhor que da última vez, em que fiquei doente ao chegar lá. Também foi melhor pelo fato de estar na cidade num mês de intensa atividade artística, o que proporcionou oportunidades bem interessantes no que diz respeito a apresentações e concertos.
Cheguei à Santiago de madrugada e dessa vez fiquei hospedado no excelente Hotel Vegas, um três estrelas que fica muito bem localizado no centro histórico de Santiago, e que tem um preço fantástico. Eu reservei um quarto simples, mas na hora eles não tinham um, e me colocaram em um quarto duplo bastante confortável.
Na manhã seguinte já estava no atelier do maestro Rossi, que me recebeu muito bem, como de costume. Tive contato com meu novo clarinete e pude tirar muitas dúvidas relacionadas aos meus outros instrumentos que foram construídos por ele. Fui convidado para um concerto da Orquestra de Câmara do Chile que aconteceu na tarde do mesmo dia na Universidade Nacional do Chile. Assisti uma belíssima apresentação da Sinfonia nº4 de Gustav Mahler, numa versão para orquestra de câmara.
A Universidade fica localizada próximo as montanhas da cordilheira, o que dá um toque de beleza incrível pra um lugar que já é bonito por natureza.
No dia seguinte voltei ao atelier para corrigir alguns detalhes que achei necessário e logo após o professor Rossi e eu fomos almoçar em um restaurante italiano muito aconchegante que fica bem no centro de Santiago, próximo ao hotel. Lá, dispensei o vinho e provei um refrigerante muito saboroso da coca cola que é feito à base de gengibre, que chama-se Nordic e é realmente muito bom, mas infelizmente não é vendido no Brasil.
Ainda passeei pelo bonito bairro Providência, que tem ruas bastante arborizadas e muitas lojas. Deu pra comprar algumas coisas e jantar num lugar bem legal. De volta ao hotel toquei um pouco no clarinete novo e fui descansar pra viagem no dia seguinte.
Na volta ao Brasil ainda fiz algumas imagens muito bonitas da Cordilheira dos Andes, vista da janela do avião. Uma imagem que realmente vai ficar na minha memória
